APRECIE COMIGO

Para apreciar um jantar preparado por minha pessoa, tive o prazer de degustar um Camérnère Gran Reserva Famiglia Zaeli. Encorpado e de sabor amadeirado no palato, esse vinho me amarrou em seus taninos persistentes. Frutas e especiarias se fizeram presentes durante o jantar, senti baunilha, pimenta preta e ameixa seca. No decorrer da noite, o “respirar” do vinho possibilitou diferentes experiências gustativas. Seu sabor intenso fez um equilíbrio com o corpo do molho, e não interferiu no sabor do frango grelhado na manteiga. Para terminar, uma água com gás se fez necessária, a fim de limpar o paladar para novos vinhos. Sim, abri outro. Os vinhos chilenos são muito importados e consumidos por nós brasileiros. Se você notar bem, a quantidade destes em mercados, importadoras e bodegas, é muito maior que de outros países, o que possibilita também, um preço mais adequado, já que os impostos são cobrados diferentes em cada exportador. Experimentar vinhos de outras regiões, seja da Argentina, E

Vinho tinto da região de Bordeaux, Les Reges Bordeaux 2016 tem a presença de três uvas que inspiram a França. Merlot, que é uma das mais cultivadas na região, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Produzido em uma denominação de origem controlada, esse vinho tem um poderoso e suave equilíbrio entre taninos e acidez. De cor vermelho intenso e aroma que permeia frutas negras, esse blend bordalês traz corpo macio que acompanha muito bem conversas e risos. Bordeaux é a maior denominação de origem da França. Localizada no sudoeste, ao lado do mar Atlântico, tem o privilégio da maresia e do aumento dos rios e marés. Esse acontecimento transforma o terroir com riqueza, diversidade e qualidade na experiência de produzir bons vinhos. De resultado, nuances e aromas que são bem vistos pelo mundo todo. Sua exportação de velho mundo, acompanha o sucesso que vinhos franceses têm quando se fala de preciosidade.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

Uma noite dessas tive o prazer de me jogar nos mares da Bottarga. Esta pequena iguaria, ovas de tainha, me levou em suas ondas de sabor. Em pequenos pedaços pude sentir a força do mar.  Surpreendente de primeiro momento, delicioso ao continuar apreciando, mesclou gostoso seu sabor intenso, ao lado de um linguine na manteiga e temperos frescos. Os vinhos, apesar de tintos, não sobrepuseram em nenhum momento, o sabor marcante da Botarga. Primeiramente um Dancing Flame Shiraz 2020 D.O. do Chile, suavizou o palato. Com taninos aparentes e corpo médio, serviu bem como entrada.  Em seguida, para degustar o prato, apesar de contrário na harmonização, um Malbec 2020 de Mendoza Argentina. De boa acidez, trouxe um suave equilíbrio ao momento. Seu sabor jovem não atrapalhou o mar onde me encontrava.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

Lembrança que paira em meu ar, no afeto e no delicioso momento vivido. Foi uma comemoração, celebração, foi um “la belle de jour” entoado em fado e degustado em cinco sentidos, se não... seis, sessenta, quarenta e dois. O Solar de Sintra  me trouxe aconchego em sua arquitetura e beleza ao ver tão belas pinturas. A cultura estava ali desde o “alô”. Ao entrar, além do gentil atendimento, ouvi música portuguesa, essa que me envolvia e me transportava. As entradas típicas, crocantes e deliciosas foram muito bem apreciadas. O prato principal, preparado pelo legítimo chef português Antônio Mestre, levava o nome de “Bacalhau Misterioso”, e que surpresa boa desse mistério. Sabor intenso e combinação perfeita da banana da terra e o peixe no ponto. A apresentação do prato deixou meus olhos brilhando, e cada parte dele era uma explosão de delicadas e boas escolhas. Estupendo. O vinho, bem, foram três, mas um em especial ganhou meu coração: Dona Vitória Grande Escolha, e não é que era uma grande e

  Hoje escrevo sobre este Cabernet Sauvignon de 2019, que encanta com seu aroma notável de pimenta preta. Seu sabor marcante da uva, me levou entre frutas vermelhas escuras e um delicado e fino gosto amadeirado. Com um corpo presente e uma longa passagem dos taninos pelo palato, sua acidez tornou brando toda experiência .  Vinho que me traz um histórico cultural gostoso, talvez por isso aprecio ele com tanto esmero. Me marcou pela delicadeza em que me foi apresentada, e assim se criou um afeto pela marca e sua vinícola Bodega Luigi Bosca. Esta vinícola que tenho muito apreço, tem suas oito fazendas localizadas nas áreas mais respeitadas de Mendoza: Luján de Cuyo , Maipú e Valle de Uco. Com uma história centenária, a Bodega Luigi Bosca é uma junção das famílias Arizu e Bosca, que da Itália, fizeram e continuam fazendo vinhos maravilhosos no Novo Mundo.  Sua trajetória traz qualidade buscando excelência com inovação, tecnologia e um cuidado especial com o terroir. Essa total devoção e de

Esta uva Zinfandel da Califórnia, veio com um blend de epifania, trazendo com isso um caloroso momento. Depois de tê-la visto em uma série chamada “Servant”, e me deixar com água na boca, tive o prazer de encontrá-la horas depois na Casa Bali Bistrô de São Francisco do Sul.  O vinho Sutter Home Zinfandel trouxe taninos macios e um aroma emblemático, fazendo-me “mergulhar” em seu tom vermelho-violeta. No primeiro gole foi uma surpresa; encorpado e com acidez equilibrada, pude perceber um nível frutado médio em que ameixas se fizeram presentes. Apreciado junto a um belo jantar, construiu-se uma contemplação gostosa de se viver e rememorar. Zinfandel é uma uva originária da Croácia, e foi levada pelos imigrantes em meados do século XIX para os Estados Unidos. Encontrou o terroir perfeito na Califórnia, onde a vinícola Sutter Home está presente e conta com mais de 100 anos de história.  Dentre os anos de abertura até os dias de hoje, sua trajetória como empreendimento teve altos e baixos.

Portas do Sol, vinho que me causou um estranhamento gostoso ao sentir a mistura das castas Castelão e Trincadeira. Seu sabor adocicado das frutas me trouxe boas experiências sensoriais. Do doce na entrada do palato aos taninos leves presentes, apreciei com ternura a delicadeza de um bom português. Seu aroma me lembrou pimenta moída, e sua cor rubi deixou bela a taça, que sem lágrimas foi muito bem apreciada. Com mais de 280 anos de história, a Quinta de Alorna, produtora do vinho em questão, possui uma fazenda com grande número de hectares, onde destes são produzidas boas uvas e também plantações que variam entre milho, trigo, beterraba e outros, trazendo economia para o local. A região de Tejo, que representa essas castas, é uma das regiões portuguesas que mais se destacam quando se fala em vinho com preços acessíveis e boa qualidade. E é aqui que a Quinta de Alorna transforma essa mistura em um estranhamento gostoso de se ter.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

  Antes de tudo, quero expor que foi uma grata surpresa apreciar essa uva Nero d'Avola. Ela é conhecida por ser uma das mais importantes da região de Sicília, ilha ao sul da Itália. Para a produção deste Corbelli 2019 da vinícola Castellani, a casta foi colhida sem estar completamente madura e fermentada em aço inox, sem passar por barrica. Com taninos aparentes e acidez equilibrada, trouxe leveza com sabor de cravo e amora. Seu aroma frutado é de se encantar. Após algumas taças a vontade é de pedir mais, o que farei em breve. Vale a pena apreciar. A vinícola Castellani controla diretamente mais de 1000 hectares entre as melhores áreas do centro-sul da Itália. Seu terroir encanta pelas produções de vinhos elogiados pela Times e outras revistas especializadas. Ela possui adegas próximas a cada vinhedo, para que assim, suas uvas sejam prensadas, maturadas, fermentadas o mais rápido possível, trazendo com isso uma qualidade surpreendente e vinhos jovens maravilhoso

  Lucca Cantina em Balneário Camboriú se mostrou um belo espaço para momentos, jantares e bons papos. Tudo começou pelo atendimento do instagram, informando e respondendo todas as minhas dúvidas. Ao entrar no local físico, me senti acolhido não só pela equipe que ali estava, mas por cada detalhe do ambiente.  Levei um vinho italiano Chianti de 2018 para acompanhar as entradas, estas foram a Pazzeta de Mozarela de Búfula com molho rústico de tomate e requeijão, que equilibrou muito bem com a acidez do vinho, e também Croquetas de Ragu com Aioli, estas trouxeram uma sensação intensa ao paladar.  Para harmonizar com o prato principal, mais um vinho italiano foi escolhido, o Tenuta Sant’anna Cabernet Franc safra 2017. De taninos aparentes, álcool no ponto certo, corpo médio, aromas e sabor frutados, este pedacinho da Itália, se colocou deliciosamente ao lado de um cremoso e bem apresentado, Risoto de Queijo montanhês com cubos de Filé Mignon e lâminas de aspargos. Foi uma noite de combinaç

  Apreciar o JP Azeitão foi sem dúvida alguma, uma ótima experiência. Suas deliciosas castas transformaram esse vinho em uma delicada surpresa sensorial. Longo e com acidez média, trouxe consigo aroma suave e harmônico no sabor. Dentre os vinhos portugueses que já experimentei, posso dizer que este, até o momento, detém um posto elevado. Saboroso do início ao fim, recomendo. O Grupo Bacalhôa Vinhos de Portugal, S.A., possui atualmente cerca de  1.200 hectares de vinhas, localizadas em 7 regiões vinícolas portuguesas. O vinho JP da colheita de 2018 foi elaborado com 35% da variedade Castelão, mais conhecida pelo nome de "Periquita" na Península de Setúbal. O restante da composição é constituída por uvas Aragonez e Syrah, provenientes de vinhas em solos arenosos desta mesma região.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

  Vinho meio seco de tom roxo amadeirado, que desce bem. Sabor passageiro mas refinado. Seu aroma com a mistura das castas Aragonez e Touriga Nacional trouxe leveza. Acidez no ponto certo para o ano de 2017. Poucos taninos. Senti cascas de uva em certos pontos de seu sabor. Lágrimas curtas de um bom português. A família Manz está presente na vila de Cheleiros, oeste de Portugal desde 2004. Esse nome está marcado na embalagem no vinho apreciado. Inicialmente produziram vinhos para consumo próprio, porém com a descoberta de uvas existentes em seu terroir, auxílio dos que ali moravam e uma larga produção, resolveram com isso produzir mais e bons vinhos. Explorando regiões nobres, seus produtos aumentam e seu sabor se firma em produções boas e contemplativas.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

  Tribu Malbec 2018. Por se tratar de meio seco, ele até que superou as expectativas. Senti uma alta acidez, mas que apesar disso, teve seu sabor melhorado com o tempo. Percebi tâninos médios e aroma suave. Na taça deixou longas lágrimas que embelezaram sua cor rubi. Combinou muito bem com um delicioso churrasco. Trivento, marca que leva Tribu em sua coleção, iniciou sua produção em 1996, quando a Vina Concha Y Toro comprou uma coleção de vinhedos na região de Mendoza. Essa famosa região é reconhecida mundialmente como a 8ª Capital do Vinho. A vinícola oferece belos vinhos do terroir de Mendoza, tornando-se um dos principais exportadores de vinhos engarrafados da Argentina.   🍷  Brinde aos afetos. 🍷

  Vinha Maria Signature 2017 é baseada em três uvas que se misturam com a emoção. As castas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Aragonês trazem equilíbrio certo. Seu sabor dos 9 meses em barrica de carvalho francês pode parecer passageiro, mas deixa marcante ao lembrar flores e frutas vermelhas.  Tem acidez média, um leve adocicado, lágrimas curtas e textura sedosa. Do aroma trouxe o delicado da ameixa escura. Vinho de estrutura e corpo, foi um bom português em uma noite recheada com deliciosos pastéis de bairro. Como diria uma antiga campanha da cerveja Skol... desce redondo. A Global Wines (Vinha Maria) possui diversidade em suas produções. Das montanhas até ao mar, passando pela lezíria, pelas serras e pela planície, complementam-se pela história dos vinhos nacionais de Portugal de forma contemporânea.  Seus vinhos são oriundos das principais regiões vitivinícolas portuguesas – Douro, Lisboa, Alentejo, Vinho Verde e Dão, esta que é conhecida como a Borgonha portuguesa. Suas principais c